Bons dias caros amigos!
Depois daquilo que foi o “primeiro” grande desafio de indecisão, criado positiva e construtivamente pelo empreiteiro, eis que chegámos ontem a uma decisão.
Tomei em consideração os simpáticos comentários aqui deixados e nunca olhei tanto para beirados e cimalhas na minha vida como nos últimos 4 ou 5 dias.
Depois, ainda houve a opinião da arquitecta “esse não funciona bem”, “esse é complicado e é feito manualmente, pois não existem moldes”, blá, blá, blá.
Ou seja, numa primeira abordagem, tínhamos acabado por nos decidir pela seguinte cimalha / beirado, que era uma solução perto daquela que estava considerada em projecto:
Contudo, ao que parece esta é feita tipo “manualmente” não existindo moldes, o que podia segundo a arquitecta e o empreiteiro, correr mal, e seguramente era um “pouco” mais cara.
Lá voltámos para trás para olhar para as outras opções que tínhamos visto:
Com “dois degraus” invertidos:
Com “um degrau” apenas invertido, o que diga-se de passagem agradou-me bastante também:
Mas a Arquitecta…. hmmmm… isso às vezes não resulta bem, e tendo em conta o tipo de projecto….
Apesar de sermos os “donos da obra”, gosto de reunir o consenso procurando uma solução em que estejamos todos confortáveis: eu, a esposa, a arquitecta e o empreiteiro. “Porreiro pá!!”
Assim, o vencedor, acabou por ser um… sem cimalha e com duplo beirado, próximo do beirado à antiga portuguesa, que curiosamente, era já as imagens que tinha como referência para as telhas (canudo, com 4 tipos de tonalidades misturadas) no documento sobre a descrição dos acabamentos que produzi, e que o empreiteiro confrontado com ele e com o projecto perguntou: “Mas qual é que você quer?”. Diria que foi oportuno…
Bom, já agora, deixo a imagem do telhado de como será (Canudo Branco, Branco Envelhecido, Sintra, Vermelho Envelhecido):
E pronto. Foi assim a aventura das cimalhas / beirados! E já agora, fica a merecida referência ao monte que nos ajudou a descalçar a bota: “Herdade do Reguenguinho”!
1 abraço